Parcerias promovem melhorias na região

CRT Boa Viagem - Boletim Informativo - Ano 15 - Nº 120 - Março 2010

A Rio - Teresópolis - Além Paraíba faz parte da vida diária de milhares de pessoas que usam a via para seus deslocamentos ou que residem nos municípios vizinhos à mesma. Desta forma, a CRT busca integrar-se a estas comunidades, seja com ações voltadas para a preservação ambiental - lembrando que a região abriga uma das mais importantes reservas de Mata Atlântica do país - ou com atividades socioculturais.

Dentro deste propósito, a concessionária mantém parcerias para a manutenção de programas como o Fauna Viva, que faz a monitoração e o estudo do comportamento de animais silvestres ao longo da rodovia, em especial, no trecho da Serra, visando à preservação e à redução do índice de atropelamento dos mesmos. O projeto, criado pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), é realizado na CRT com apoio de outras instituições de pesquisas e entidades voltadas para a preservação do meio ambiente.

Ainda na área de preservação ambiental, a CRT mantém o PRAD - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas da Região Serrana, que tem como objetivo central a proteção de taludes com o revestimento vegetal de encostas, se evitando, assim, erosões e deslizamentos.

A concessionária mantém, também, desde 1999, um horto para plantio das mudas que são utilizadas como dispositivos antiofuscantes ou no paisagismo da rodovia. A partir das espécies cultivadas na unidade, a empresa vem empreendendo ações visando o cuidado paisagístico da rodovia e de seu entorno, e também o auxílio na preservação da vegetação nativa desta região. Para tanto, são desenvolvidas ações para o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, na área do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e nas APP's - Áreas de Preservação Permanete (margem dos rios). Além destas, outras espécies exóticas como hibiscos, hortências e sapucaias são plantadas no treco da Baixada Fluminense. Desde janeiro de 1999, já foram cultivadas cerca de 120 mil mudas.

Outro alvo de preservação na região da Rio - Teresópolis, são os manguezais do entorno da Baía de Guanabara. E aí, a parceria foi firmada com a Fundação OndAzul, que desenvolve o programa Mangue Vivo com replantio de espécies típicas dos mangues e realização de mutirões ambientais.

Iniciativas voltadas para entidades beneficentes dos municípios do entorno da rodovia também são capitaneadas pela CRT, entre elas, a Campanha do Agasalho e o Natal Solidário que arrecadaram cobertores, roupas de inverno e brinquedos para distribuição às pessoas atendidas por estas instiruições.

Mais uma atividade de sucesso que tem participação da CRT é o projeto Som da Serra, criado em Guapimirim, pelo Grêmio Musical Guapiense com foco sociocultural, promovendo a integração e o desenolvimento de jovens e adolescentes a partir da música. Por esta iniciativa, até agora, foram formados mais de 300 alunos e a turma de 2010, conta com 80 inscritos. Para possibilitar a formação musical dos alunos do Som da Serra, a CRT fez a doação de 90 instrumentos, sendo que destes, 10 foram destinados ao "Meu Primeiro Instrumento", subprojeto do Som da Serra que, neste ano, receberá outros dez. Este trabalho conjunto do Grêmio Musical Guapiense e CRT já rendeu como fruto a gravação de um CD.

Está aberta a temporada de Workshops no Som da Serra

No dia 17 de março, o Som da Serra recebeu o mestre em flauta doce Carlos Eduarto Schroeter, para fazer a abertura de uma série de workshops que serão oferecidos pelo projeto ao longo de 2010. No primeiro curso, os jovens tiveram oportunidade de aprender um pouco mais sobre a história de música brasileira.

O professor inicou o workshop citando grandes nomes da música como Patápio Silva, Joaquim Antonio da Silva Calado, Reichert, Zequinha de Abreu, Pixinguinha, Debuzzy e Mozart e deu um breve histórico sobre cada um deles. A história de Mozart impressionou os anulos. "Um bom exemplo para vocês é um garoto chamado Mozart. Aos 5 anos, ele já tocava piano e aos 12, fez sua primeira composição", destacou Schroeter.

O músico ainda contou um pouco sobre sua história musical e de vida, inclusive sobre um acidente que o impossibilitou de tocar por um longo período e que, até hoje, o afeta em algumas execuções. Dentro deste assunto, o professor aproveitou para reforçar técnicas de postura, embocadura, dedos, respiração, posicionamento dos pés e da cadeira.

Após falar sobre sua história e as origens do choro, além da evolução do gênero como um ritmo genuinamente brasileiro e carioca, Schroeter concluio o workshop. No final do curso, o flautista executou uma série de clássicos do choro e atendeu aos pedidos dos atentos alunos que marcaram presença no evento.

Carlos Eduardo Schroeter formou-se em flauta em 1985, pela UNIRIO. Entre 1988 e 1996, lecionou na cadeira de flauta nos cursos livres, técnicos e de graduação do Conservatório Brasileiro de Música. No mesmo período, integrou eventualmente a orquestra da instituição. Sua maior realização é no magistério, no ensino fundamental. Desde o início dos estudos, atua em conjutos musicais, predominantemente regionais, de choro.

"O Som da Serra é um Projeto da Escola de Música do Grêmio Recreativo Musical Guapiense, patrocinado integralmente pela CRT (Concessionário Rio - Teresópolis - Além Paraíba), através da Lei de Incentivo a Cultura do Ministério da Cultura - Lei Rouanet e sob a Gestão da Criativa Social.
Em 2009 o Projeto Som da Serra trouxe a parceria da ONG CDI (Comitê para a Democratização da Informática), com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos alunos às técnicas digitais aliadas a música."

Som da Serra de volta às aulas

Retomando as atividades no mês de Fevereiro, o Projeto Som da Serra entrega o kit de volta às aulas 2010. Os jovens estudantes receberam camisa, mochila, partituras e apostilas. Juntamente com as aulas de música, o projeto retomou as aulas de informática com o CDI (Comitê para a Democratização da Informática), que alia as técnicas digitais à música.

Janeiro

Dezembro