terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Som da Serra forma novos alunos




O caminho percorrido pelos alunos do Projeto Som da Serra pode ser comparado como uma música. Sua melodia emociona os ouvidos, revelando um coração cheio de paixão. Às vezes foi difícil ouvir a sonoridade, faltou sincronia, precisão ou até mesmo dedicação. Entretanto, o aprendizado ensinou a importância dos ensaios e de seguir a orientação dos mestres. O ritmo foi ditado pelas batidas do coração e a sonoridade embalada pela alma sonhadora dessas crianças e jovens que ao longo de seis meses viajaram pelo mundo das partituras. Com seus certificados em mãos, os jovens aspirantes a músicos buscam agora novas composições.

“Esse projeto é de suma importância para o nosso município, pois possibilita a democratização da arte, tirando nossas crianças e jovens das ruas. Além disso, resgata a cultura de orquestras, revelando um caminho de profissionalização”, afirmou a Secretária de Educação de Guapimirim, Maria Cecília, durante a cerimônia de entrega dos certificados do Projeto Som da Serra, realizada no dia 9 de dezembro, às 17h, no Grêmio Recreativo Guapiense.

Pais, alunos, professores e autoridades estiveram presentes durante o evento. A programação contou com três apresentações musicais. Na primeira, os alunos de bateria, bombardino, clarinete, trompete, trombone, saxofone e flauta encantaram a plateia; a segunda, foi realizada pela turma de violino; e a terceira, foi um solo de violino do aluno Yuri Moraes da costa. “Foi a primeira vez que me apresentei. Fiquei um pouco nervoso, mas tudo deu certo”, afirma Yuri. Com 12 anos de idade, o jovem diz que treinou bastante para esse momento. “Quando soube que iria fazer um solo fiquei muito feliz e comecei a ensaiar todos os dias”, revela. “Este é o primeiro projeto de música que participo e graças a ele sei que quero seguir essa carreira”, completa.

“Achei a apresentação linda. Fico muito orgulhosa em ter dois filhos participando desse projeto. Não tenho palavras para descrever a emoção de ver meus filhos no palco mostrando que sabem tocar um instrumento”, conta a trabalhadora do lar Rosana Lopes Pereira.

Após apresentação, os alunos receberam das mãos dos professores e autoridades o certificado de participação no curso de Introdução Musical do Projeto Som da Serra. Nova caminhada, novos sonhos e novas composições farão parte dessa turma que hoje busca concretizar o desejo de viver tocando os corações por meio da música.

O Som da Serra é um Projeto da Escola de Música do Grêmio Recreativo Musical Guapiense, patrocinado integralmente pela CRT (Concessionária Rio Teresópolis Além Paraíba), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura – Lei Rouanet e sob a gestão da Criativa Social.

Criativa Desenvolvimento e Gestão Social
Dezembro 2014

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Formatura 2014

O Projeto Som da Serra tem a honra de convidá-lo para a FORMATURA da TURMA 2014: Terça-feira, 09 de dezembro, às 17h, no Grêmio Recreativo Musical Guapinese. Contamos com sua presença!



domingo, 30 de novembro de 2014

A experiência musical no Som da Serra




A música é uma arte que expressa o lirismo subjetivo dos músicos e desperta uma explosão de sentimentos nos ouvidos apaixonados. Cada nota é sentida de forma subjetiva, mostrando toda a complexidade do processo de produção musical e a dificuldade de emitir sons harmônicos a partir de instrumentos. Por isso, o ensino da música, além de ser um desafio, é uma vocação. O professor de trombone, bombardino, contrabaixo e trompete do Projeto Som da Serra, Juarez dos Santos, abre seu coração e revela a experiência de quem dedicou a maior parte de sua vida a alimentar o coração de jovens sonhadores que almejam no futuro fazer parte da nova geração de músicos brasileiros.

“Estou ensinando música desde o início do Projeto. A experiência no Som da Serra me mostrou que não é fácil fazer com que uma criança ou um jovem aprenda a tocar um instrumento. Alguns dizem que é possível aprender música em um mês ou dois, mas quem trabalha nessa área sabe que isso não é verdade. São muitas informações necessárias para o aprendizado e, por isso, não é possível absorver esse conhecimento todo em um espaço de tempo tão curto. Além disso, o aluno precisa de muita assiduidade, pois a música é um trabalho constante. Deve-se prestar atenção em todos os detalhes, tanto teóricos como práticos, pois com certeza o que é ensinado aqui, será de muita ajuda no futuro, caso o aluno deseje seguir essa carreira”, afirma Juarez.

Segundo o profissional, é importante que o professor se mantenha atualizado quanto aos conteúdos musicais. “Antigamente tínhamos as famosas ‘provinhas do caderno’. Vejo que hoje o mais importante é o aluno saber o que ele tem que fazer referente à leitura musical; como se escreve uma partitura, conhecimento de nota, conhecimento de valores e o trabalho de divisor de compassos são parte da rotina do músico”, explica. “O trabalho de divisor de compasso, por exemplo, é importantíssimo. O movimento parece simples, mas demora muito a aprender. Anos atrás tínhamos breve, longa, máxima, tremifusa e quartifusa. Hoje, elas são figuras mortas, extraídas da música. Agora, trabalha-se com o compasso básico quaternário, composto por semibreve (a figura de maior valor), breve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa. A música é dinâmica e devemos acompanhar esse dinamismo”, completa.

Para o professor, uma das maiores dificuldades está em aprender os valores estabelecidos na divisão do compasso. Como cada figura musical tem uma duração específica, ele afirma que fica difícil acompanhar e memorizar tudo de forma rápida porque os alunos ainda estão se acostumando com o uso dos músculos faciais e dos lábios contra o bocal do instrumento de sopro. “O jovem deve ter noção do tempo de duração da nota, saber que uma semibreve vale quatro tempos; a mínima, dois tempos; a semínima vale, um tempo; a colcheia, metade de um tempo; e a semicolcheia, um quarto de tempo”, conta o professor relembrando a evolução musical de seus alunos.

O Som da Serra é um Projeto da Escola de Música do Grêmio Recreativo Musical Guapiense, patrocinado integralmente pela CRT (Concessionária Rio Teresópolis Além Paraíba), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura – Lei Rouanet e sob a gestão da Criativa Social.

Criativa Desenvolvimento e Gestão Social   
Novembro - 2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ex-aluna do Projeto Som da Serra faz parte da nova equipe técnica


Quem diria que a paixão pela música poderia levar ao primeiro emprego? Esta é a história da jovem Nathália Martins dos Santos. Nascida no município de Guapimirim, a jovem que hoje possui 18 anos, começou sua trajetória no Projeto Som da Serra bem cedo. Apaixonada pela música desde a infância, a tímida garotinha começou a participar das aulas de flauta, viajando pela descoberta do mundo encantado das notas musicais em 2007. Hoje, depois de 7 anos, ela continua participando da caminhada musical do projeto, desta vez como funcionária. Contratada em julho deste ano, a nova integrante da equipe técnica revela os momentos mais emocionantes de sua participação como aluna e conta como essa experiência profissional está mudando sua vida.

“Comecei no projeto Som da Serra porque compartilho da mesma paixão musical de meu avô, que já tocava no Grêmio. Na época não sabia qual instrumento escolher, mas acabei optando pela flauta, que tinha um som bonito, era leve de carregar e fácil de guardar. O mais legal do projeto era perceber que a cada aula eu melhorava minha relação com o instrumento, ou seja, perceber que estava aprendendo de verdade a tocar”, explica.

Segundo a jovem, alguns momentos vividos quando era aluna são hoje algumas das lembranças mais felizes de sua vida. “O fato de fazer parte de uma banda e poder tocar para um grande público é um sentimento indescritível. Além disso, fazer parte da gravação de um CD é um momento único, inacreditável”, conta. “Eu sempre que posso conto minha experiência e mostro o CD para meus amigos, que sempre ficam admirados”, completa.

Com relação ao lado profissional, a jovem que hoje está cursando farmácia diz que a experiência como secretária está mudando sua forma de ver o mundo. “Estou começando a assumir mais responsabilidade e, consequentemente, melhorando minha relação com o estudo”, relata. Nathalia explica que o fato de ter sido aluna do projeto foi um diferencial para sua contratação. “Como já participei, sei como são as aulas, quais as principais dificuldades enfrentadas e também quais as dúvidas sobre a escolha do instrumento”, afirma.

Para os que desejam participar do projeto ou estão matriculados, ela aconselha: “se você quer seguir a carreira musical, dedique-se ao máximo nas aulas, ensaie bastante e busque melhorar a cada dia. Você verá que vale a pena estudar música”.

O Som da Serra é um Projeto da Escola de Música do Grêmio Recreativo Musical Guapiense, patrocinado integralmente pela CRT (Concessionária Rio Teresópolis Além Paraíba), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura – Lei Rouanet e sob a gestão da Criativa Social.